terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A vingança é plena

Chegando em casa, Túlio notou que a porta da sala estava entreaberta. Ele nunca deixou de verificar as portas e as janelas quando saía. Então, entrou bem devagar olhando tudo à sua volta. Na sala e na copa, parecia tudo normal. Continuou andando sempre com muita atenção. Quando chegou na cozinha, ele deu de cara com um corpo cheio de sangue e foi chegando cada vez mais perto, e quando ele chegou muito perto percebeu que era sua mulher, Paula, no chão. E logo ele entrou em desespero...
E foi quando ele escutou um barulho na parte de cima da casa e correu lá para ver. Quando chegou lá para ver, era um antigo amigo de escola que sempre foi apaixonado por sua mulher na época da escola. Ele estava todo cheio de sangue e disse a Túlio:
_ O próximo será você!
Ele pulou a janela e caiu na parte traseira de uma camionete e fugiu logo depois... Túlio correu para o primeiro andar onde estava sua mulher e prometeu a ela que iria vingar a sua morte...
Os vizinhos escutaram e chamaram a polícia. Quando os policiais chegaram, viram Paula e Túlio ao seu lado em choque, e ele contou aos policiais tudo que aconteceu. Eles recomendaram a ele que fosse dormir em um hotel para descansar e pensar nestas coisas pela manhã... Ele foi, mas não deixou pra pensar no caso no outro dia. Assim que ele chegou no hotel, ele pesquisou na internet o histórico do tal amigo e descobriu que ele se chamava Hugo, que a sua mãe morava em um bairro próximo ao hotel onde ele estava. Não pensou duas vezes e foi direto para lá. Chegando lá, ele deu de cara com a porta entreaberta com marcas de sangue em toda casa e quando ele chegou no quarto viu um corpo cheio de sangue e na parede uma frase escrita com o sangue da vitima: ”Você não terá chance de se defender, eu te matarei sem dó”!!!
Depois ele chamou a polícia e foi ali que ele conheceu a detetive Amália, e ele contou para ela o que aconteceu com ele e ela propôs ajudá-lo, mas disse que verificaria no sistema da polícia o nome do acusado Hugo. Porém para isso ela precisaria entrar no prédio da polícia civil e ele disse que a ajudaria. Ela viu um policial com o crachá da polícia civil e com sua lábia ela dobrou o policial e conseguiu o crachá dele. Com isso, os dois seguiram direto para lá no carro dela.
Quando eles chegaram, Túlio entrou primeiro e autorizou a entrada de Amália. E assim que eles entraram, Amália foi direto para o computador e Túlio ficou olhando a porta...
Quando o sistema estava quase encontrando o endereço de Hugo, o delegado aparece e pega Amália no meio da transação e ordenou que ela parasse com a busca imediatamente. E Túlio chegou por trás do delegado e lhe deu uma pancada na cabeça, fazendo o delegado desmaiar.
Túlio colocou o delegado em um armário próximo à sala do sistema e Amália finalmente conseguiu anotar o endereço de Hugo. Túlio tem presa e segue rapidamente para o carro de Amália e disse:
_ Vamos, Amália, temos que pegar ele lá!!!!!!!!!!”...
E Amália segue em alta velocidade para o destino: CASA DE HUGO. Mas no meio do caminho eles são parados por uma blitz e Túlio estava sendo procurado por ter batido no delegado. E ele promete que vai a um lugar para descobrir o assassinato de sua mulher e os polícias acreditaram nele e o levaram lá, mas o avisaram que se não fosse verdade eles iriam levá-lo preso.
Chegando lá, os policiais entraram na frente e fizeram uma limpeza no apartamento e não acharam nada nem ninguém, e logo depois deram voz de prisão a Túlio.
Mas Amália havia sido liberada porque não tinha nada constando no seu nome. Ela voltou ao apartamento e descobriu um papel que comprovava que Hugo foi dono de uma empresa de venda de carros, e foi até lá para ver se encontrava Hugo.
Chegando lá, ela deu de cara com um galpão abandonado. No início, ela ficou meio com medo, mas acabou entrando e não viu nada. Tudo estava bem escuro e ela ligou sua lanterna, mas estava falhando e quando chegou no centro do galpão tudo se ascendeu e ela percebeu que era uma armadilha. Logo chegou Hugo que disse:
_ Cadê o seu amigo, heim?
Enquanto isso, Túlio estava sendo levado para delegacia. Ainda na viatura, ele consegue escapar com a ajuda de um policial amigo de Amália. Ele fugiu com a viatura da PM e não pensou duas vezes: foi direto para o apartamento de Hugo.
Chegando lá, ele procurou, procurou, procurou e nada. Até que ele achou um bilhete escrito por Amália que dizia:
_ Túlio, achei provas que comprovam que Hugo é dono de uma empresa de venda de carros e esta no galpão número 100.
Túlio nem pensa e vai atrás dela... Chegando lá, Túlio desconfiava de uma armadilha e então ele entrou por trás do galpão e logo viu Amália toda amarada. E quando a viu, ele a soltou e ela disse que eles estavam esperando por ele na parte da frente do galpão, e eles se encaminharam para lá com muito cuidado. No caminho, Amália e Túlio encontraram duas pistolas e Amália perguntou a Túlio:
_ Você sabe atirar?
Túlio disse:
_ Não, mas pela minha mulher eu mataria até mil...
Então eles começaram a matar um por um, até Hugo os ver e atirar no ombro de Túlio e ele cair. Amália atirou e acertou a perna de Hugo e ele tenta fugir de carro, mas Túlio com o ombro machucado pulou a janela que dava para fora do galpão e atirou no pneu do carro de Hugo. Ele saiu do carro enfurecido e começou a atirar na direção de Túlio, mas Amália o acertou e ele caiu. Então Amália desceu para ajudar Túlio e, enquanto ela o ajudava, Hugo levantou e acertou um tiro nas costas dela. Ela cai em cima de Túlio que, mesmo ferido, mata Hugo com três tiros na cabeça...
Com o barulho de tiros, os seguranças chegaram e chamaram a polícia. Os policiais viram que Túlio e Hugo eram procurados, só que Hugo já estava morto e Túlio estava ferido. Amália estava em estado mais grave com um tiro nas costas que atravessou um rim e foi levada para o hospital mais rápido possível. Chegando lá, ela sofreu uma cirurgia que tirou a bala do rim e Túlio foi preso por desacato e agressão...
Tempos depois, Amália já recuperada foi visitar Túlio e disse a ele que iria tirá-lo da cadeia. Em seu julgamento, Amália depôs a favor de Túlio e ele foi absolvido.
No final do julgamento, Amália foi dar um abraço em Túlio e ele disse a ela:
_ Eu me apaixonei por você.
E Amália disse:
_ Eu também...
Então os dois se beijaram e trocaram carinhos. Dois anos depois, eles se casaram e tiveram 3 filhos: Carlos, Túlio Júnior e Amália.

Victor Lucchesi - 29

Alcance ao poder

Os irmãos Guilherme e Henrique haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar… tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão e lá eles descobriram um outro mundo, diferente de tudo que eles já conheciam, mais o surpreendente foi o que aconteceu com a roupa deles e com eles próprios. As roupas ficaram diferentes como se eles tivessem numa época medieval, em que existia aquilo que pode-se chamar de bruxos, arqueiros, guerreiros.
Com isso, Guilherme vira um arqueiro com um arco que brilhava só dele encostar. Este arco mudava de poder como se tivesse todos os elementos em um recipiente só, poder de atirar flechas de fogo, água, vento, terra. Mas o interessante era que o poder do seu irmão Henrique foi de se tornar um guerreiro, com a espada do tamanho de quase seu corpo igual de outro guerreiro, e Guilherme ficou olhando ela como se a espada tivesse um imã com o arco dele e, na hora que ele foi conversar com seu irmão Henrique, ele estava tão empolgado que deixou para trás seu irmão. Enquanto ele estava no meio do vilarejo gritando seu irmão, tomou logo uma ação e já que ele era o mais velho mandou ele ficar quieto. Mas antes que seu irmão Henrique o escutasse, não adiantou e em poucos segundos chegou uns cavaleiros trajados de negro, com o nome na bandeira que eles carregavam de SoulHunter: Caçadores de Alma.
Antes que Guilherme conseguisse chegar ao seu irmão, os cavaleiros o chutaram, jogando-o no meio do chiqueiro. Então Henrique levantou com muita raiva, Guilherme pensou consigo mesmo: “Eu nunca vi meu irmão assim...” De uma forma tão explicita que o cavalo do cavaleiro que o chutou relinchou e o cavaleiro caiu de bunda no chão e a espada de Henrique apareceu em sua mão. Guilherme tirou seu arco, mas olhando para seu irmão com uma espada daquele tamanho, daquele peso, que parecia que ela jamais poderia estar na mão de seu irmão, que era mais novo.
Então os outros cavaleiros da Soul desceram de seus cavalos para contra-atacar. Surgem alguns outros guerreiros com o mesmo estilo de roupas, como de Guilherme e Henrique. Com os outros guerreiros tinha uma linda mulher, chamada Aline, que carregava um bastão em suas mãos e atacava os cavaleiros com um golpe só, invocando um poder chamado Fireboll, trazendo uma grande chama dos céus, destruindo os SoulHunter. Mas esta mulher disse para baterem em retirada porque aqueles eram guerreiros de nível D, e ela convidou os dois irmão a baterem em retirada com eles. Guilherme olhou para ela com um olhar de apaixonado e Henrique pulou e deu um tapa na cabeça dele para ele acordar e correu. Então seu irmão voltou ao normal e correu com eles para dentro de uma floresta próxima à cidade que eles estavam.
Quando chegaram lá, tinham algumas pessoas que pareciam ser fortes, algumas mal encaradas. Enquanto eles olhavam aquelas pessoas e essas pessoas olhavam os dois, chegou um arqueiro chamado Rodrigo. Ele se apresenta aos dois e diz que é o comandante da tropa que estava à sua frente. Guilherme fica surpreso com o tamanho do arco que ele tinha e o pergunta como ele fez pra ter um arco daquele tamanho. Ele responde:
_ Passei para um nível de força chamado SECOND POWER ARCH, Segundo Arco de Poder. _ Rodrigo comenta:
_ Eh, pelo jeito você também tem um belo arco.
E pergunta se já está no segundo nível. Ele responde que não ou pelo menos não sabe se está. Rodrigo então fala:
_ É fácil. Você tem algum símbolo pelo seu corpo?
Guilherme responde que não. Então Rodrigo continua e fala:
_ O seu arco é o primeiro ainda, que vai ter mudanças quando você começar a treinar e levar a sério haverá a mudança quando você mais precisar. Mas eu vim aqui para dizer que a Princesa Aline quer conhecer vocês e está à sua espera.
Mas Henrique o pergunta:
_ Você sabe me dizer se minha espada também é nível um?
Rodrigo diz:
_ Sua espada não parece ser de um nível exato. Parece que você quem decide. Como eu vi você na cidade, parece que você controla ela. Mas pelo jeito você ainda não tem poder absoluto sobre isso. Só com o tempo, meu jovem. Agora vamos!
Então Aline os recebe. Guilherme já chega empolgado dizendo:
_ Oi, linda.
Ela de cara já o corta e seu irmão mais novo ri da sua cara. Ela vira para Henrique e o pergunta:
_ Do que você está rindo?
Ele diz para ela:
_ Eu tô rindo do meu irmão porque agora ele acaba de provar que é incompetente, e você não manda em mim.
Ela fica nervosa com ele e Rodrigo então se intromete dizendo:
_ Por favor, vamos discutir alguma coisa mais séria. Vamos, princesa, diga a eles o que você tem a dizer.
Ela, emburrada, pede desculpas. Então ela se apresenta:
_ Prazer, meu nome é Aline. Gostaria que vocês nos ajudasse para derrotar nosso maior inimigo, chamado de Yuri, meu irmão mais velho, mago da escuridão.
Ela é a maga do fogo, princesa Aline. Ela fala que é para se tornar rainha de Giran, a cidade dos sonhos de muitos guerreiros, mas com o seu irmão mais velho o povo ficou fraco, sem fé. Muitos guerreiros que eram fortes morreram tentando proteger ao reino e a ela. Então ela pede a eles ajuda por que tinha tido uma previsão que dois guerreiros fortes ajudariam em sua luta contra a força escura. Guilherme então pergunta se ela não tinha pais. Ela responde:
_ Meus pais morreram pelas próprias mãos de meu irmão, que os matou com uma magia proibida.
Henrique fala que ajuda mas pede uma coisa em troca, que ensine a controlar seu poder. Então Guilherme responde com o mesmo vigor.
Rodrigo fala que vai ajudar na suas buscas pelo poder maior. A princesa então fala que eles terão três dias para treinar e descobrir seus verdadeiros poderes. Então eles aceitam ajudá-la. Rodrigo diz para que Guilherme fosse a uma montanha e que tivesse contato com seu próprio arco. Então ele vai e Henrique logo curioso já pergunta onde ele vai. Rodrigo o responde que fosse aonde ele conseguisse chegar, que dependia só do próprio guardião dos elementos. Henrique não entende muito e deixa pra lá, mas já querendo saber como vai ser seu treinamento. Então Rodrigo fala:
_ Vamos começar, mas primeiro você tem que saber o nome da sua espada.
Ele o pergunta:
_ Como assim, nome?
_ Você não sabia? Toda espada tem nomes que os próprios escolhidos podem conversar com elas. A sua tem um poder maior que você vai descobrir, mas vamos começar primeiro treinando mentalmente. Venha atrás de mim.
Então Rodrigo leva Henrique para uma tenda. Por fora o que ele via era uma tenda para uma pessoa dormir, pequena. Mas quando ele entrou ficou surpreso com o tamanho da sala que havia naquela tenda, uma sala branca. E ele pergunta a Rodrigo:
_ Como pode isso acontecer?
Então explica para ele que a tenda é uma sala de treinamento. Na verdade feita por magia pelos magos do ar e água. Henrique fica surpreso com isso e fala:
_ Então vamos treinar de uma vez.
Fica em sentido de luta com a espada e Rodrigo o retruca alto:
_ Não...
Henrique fica sem reação e pergunta a Rodrigo:
_ O que foi?
Rodrigo responde olhando para cima com o pensamento como se tivesse em outro lugar:
_ Não esqueça que a partir de agora você e seu irmão quem pode nos proteger.
E ele pergunta por que falou isso e ele diz:
_ Deixa isso para lá. Vamos começar o treinamento primeiro, a gente vai começar pelo interior.
Então Guilherme segue o conselho de Rodrigo, acha uma montanha mais alta e tira seu arco com o poder do ar para ver se ele acertava uma pedra que facilitaria sua subida, mas o plano dele dá errado por que acontece um terremoto, causando deslizamento e caindo muitas pedras. Então seu arco brilha como se quisesse ajudá-lo. Então troca a flecha para elemento terra. Ele pensa rapidamente como mudou se eu não pedi nada para o arco. Então ele ouve uma voz dizendo: “Atire-a”. Então ele atira e a flecha que saiu entrou dentro da pedra e ele se abaixou com a mão estendida acima. No que ele fez isso a pedra para em cima de sua cabeça como se ele controlasse a pedra. Aí ele ouve uma voz novamente: “Vem me encontrar, estou à sua espera meu amigo”.
Três dias se passam e eles se encontram. A princesa Aline convoca Rodrigo, Guilherme, Henrique e seus outros súditos para irem à luta, mas ela fica assustada como Rodrigo estava machucado e pergunta o porquê e como aconteceu isso. Ele apenas diz:
_ Princesa, deixa esta batalha para Henrique e Guilherme. Ela pergunta o motivo, a batalha era de todos e, além de tudo, é dela também mais que de todos. E ele a responde com um esforço maior do que respirar, diz que os dois estão em outro nível inigualável, com poder talvez maior que o mago Yuri. Então ele desmaia, a princesa entrega ele nas mãos de um curandeiro e diz:
_ Meu povo, eu ordenarei agora que vocês não irão mais à batalha.
Eles se revoltam e falam que irão sim. Então aparece uma sombra nos céus. Eles olham e do nada cai uma pessoa. Esta pessoa, quando olham, é Guilherme, que volta do seu treinamento com um símbolo em seu pescoço e diz:
_ Vamos logo, Henrique.
A princesa diz:
_ Espera, eu vou junto, nem que seja escondida.
Então eles olham um para outro e continuam sem falar uma palavra. Aí eles vão a caminho do castelo do irmão mais velho de Aline, conhecido como Yuri, o mago do escuro. No meio do caminho, aparece os SoulHunter, tentando derrotá-los. A princesa pega seu cajado, mas Guilherme entra em sua frente e fala para ela abaixar o cajado porque ela só usaria seu poder quando fosse necessário. Guilherme e Henrique tiram suas armas. Henrique fala que ele derrotaria todos sozinhos, mas antes que dele dizer algo, Guilherme atirou uma flecha diferente com muitas cores juntas e muito mais brilhante e assim arrebenta metade dos guerreiros com uma só. Guilherme dá uma risadinha para seu irmão, então seu irmão dá uma gargalhada e tira sua espada um pouco diferente também com um símbolo na ponta do cabo como uma caveira. Aí ele some durante alguns instantes e aparece na frente de todos os SoulHunter, e quando ele guarda sua espada nas costas todos aparecem cortados. Então Henrique pergunta:
_ Gostou?
E Guilherme o responde:
_ Isso ainda não é tudo, ou é?
Ele responde:
_ Claro que não, o melhor está por vir, não é?
Ele só balança a cabeça. Aline fica de cara com o tamanha força que eles têm e vê que eles estão mesmo em outro nível como Rodrigo falou. Continuam a viagem até o castelo de Yuri. Como já se sabia, ele estava esperando no topo do castelo e, com sarcasmo, mandou eles entrarem. Eles entram e dentro do castelo havia mais oponentes, como eles nunca tinham visto. Então quando Guilherme e Henrique foram atacar, apareceu um círculo de fogo criado para matar todos inimigos na área, um ataque que o pai dela a ensinou chamado vórtex. Com isso, os inimigos desaparecem do nada e ela diz que mandou todos para uma outra dimensão. Então o mago que eles vieram destruir aparece rindo alto como se nem tivesse ligando para eles, mas começa ali um conflito repentino que faz.
Guilherme, arqueiro dos elementos, se transforma para um nível dois, dando mais agilidade e esperteza e aparece um símbolo tampando metade de seu corpo como uma tribal, e seu arco fica maior e um brilho branco chamado de Artemis. Henrique reencarna o guerreiro sagrado, tendo mais força e poderes mágicos como de um mago e sua espada também muda: fica menor e tem o nome de Medusa, dando assim uma combinação de poder juntos invencíveis. Yuri sente aquele poder e tenta fugir, mas antes que ele corresse, Guilherme apareceu em suas costas com o arco. Ele então deu uma evasiva, Henrique mandou um ataque mágico fazendo-o recuar. Aí ele fez um poder enorme chamado Ball of darkness, bola da escuridão, e então Henrique e Guilherme prepararam um poder chamando-se de União, um poder branco tão grande quanto o de Yuri.
Então Yuri joga seu poder. Fazendo assim, Guilherme e Henrique jogam o deles. Então o poder dos três começa a ter uma disputa. Aline se levanta porque tinha desmaiado de fraqueza e segura as mãos dos dois. Então o poder que era branco começa a ficar com cores como se poderes de todos do mundo estivessem lá, derrotando assim o mago mais forte do vilarejo e trazendo a paz e glória a todos.
Então eles voltam com a vitória em seus ombros, um pouco fracos por causa de suas batalhas. Henrique fala que cansou da brincadeira e queria ir embora, então Guilherme diz:
_ Você está certo.
Mas Aline interrompe e diz que gostaria que Guilherme ficasse para se tornar rei de Giran ao seu lado. Ele fica surpreso e não consegue mostrar sua felicidade, mas ele diz que não, porque voltaria com seu irmão. Porém seu irmão diz para ele que não precisava se preocupar, porque ele já tinha 15 anos. Ele já sabia se virar e disse:
_ Você, que já tem 17 anos, deveria saber o melhor pra você e se você quer isso não irei tirar de você. Eu sempre vou te ver mesmo, há há...
Então Henrique vai embora e acorda em sua cama. Ele acha estranho. O quarto só tem uma cama e procura seu irmão para contar do sonho que ele teve, mas não o encontra. Então pergunta a sua mãe:
_ Cadê o Guilherme?
Sua mãe diz:
_ Quem é este, meu filho? Seu novo amigo:
Então ele acha que sua mãe estava brincando com ele e pergunta para seu pai, e seu pai não sabe dizer quem é este menino. Então ele corre ao porão e vê uma luz já na beira da porta, aí ele abre correndo, achando que poderia ser seu irmão e quando menos espera a luz apaga novamente e ele vê que a porta tinha se aberto e assim...

Gian - 12

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O baú mágico

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar… tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão, não aguentavam de tanta curiosidade, Damião abriu a porta do porão e logo se espantou, haviam somente coisas velhas sem utilidades.
Catariana que estava muito empolgada, logo virou seu rosto, com olhar de decepção, e disse ao seu irmão:
_ Vou sair deste lugar, aqui não tem nada de interessante.
Damião mais curioso falou para Catarina:
_ Vou ficar aqui, não tenho nada pra fazer lá em cima mesmo.
Catarina se dirigiu para seu quarto, e lá ficou sossegada. Enquanto isso, seu irmão começou a vasculhar o porão, lá tinha muitas ferramentas velhas, objetos antigos, coisas que Damião nem sabia que existia. Começou a escurecer e ele resolveu acender a luz do tal porão. Quando Damião acendeu a luz, observou que tinha um baú escondido atrás de uma cortina velha. Ele foi se aproximando do baú e, quando tentou abrir, sua irmã Catarina lhe chamou. Damião logo se assustou, correu apagou a luz do porão e fechou a porta. Ele chegou entusiasmado e contou para Catarina que havia descoberto um baú e que iria abri-lo no dia seguinte. Catarina nem se interessou pelo que Damião estava dizendo.
No dia seguinte, Damião estava aflito para voltar logo da escola pra saber o tinha dentro daquele baú. No caminho da volta da escola Damião chamou Catarina para ir com ele no porão para saber o que havia dentro do baú. Catarina topou a proposta. Chegando em casa, eles foram para o porão. Damião não aguentava mais de curiosidade. Então Catarina abriu o baú, quando olharam dentro do baú haviam apenas alguns bonecos velhos e enferrujados. Catarina então se zangou e saiu do porão, Damião que havia ficado o dia inteiro pensando no tal baú se decepcionou, então ele fechou o baú e quando estava saindo do porão, avistou uma chave que brilhava muito. Ele logo se entusiasmou de novo, pegou a chave e olhou direto para o baú. Se dirigiu até ele e girou a chave no bau trancando. No mesmo momento destrancou o baú e o abriu. Quando ele olhou para dentro do baú se espantou, pois todos os bonecos enferrujados tinham se transformado e ganharam vida.
Damião, eufórico, correu para chamar sua irmã, mas ela estava zangada pois nada naquele porão lhe agradava. Mesmo depois de seu irmão ter lhe contado sobre os bonecos, Catarina não acreditava em nenhuma palavra de Damião. Mas Damião estava insistindo muito para sua irmã ver os tais bonecos, Catarina então desceu com Damião. Chegando lá em baixo no porão, Damião mostrou a ela a chave e a deu para abrir o baú e ver com seus próprios olhos o que ele havia acabado de ver.
Catarina abriu o baú e viu mais uma vez os mesmos bonecos velhos e enferrujados. Damião naquele momento não estava acreditando no estava acontecendo, Catarina nervosa disse a seu irmão:
_ Não me incomode mais com suas brincadeiras!
Catarina saiu do porão, Damião muito triste sentou-se perto do baú e chorou! Ele queria de qualquer jeito provar pra sua irmã que os bonecos do baú tinham vida.
Damião resolveu então abrir o baú novamente, ele abriu e os bonecos velhos estavam dentro do baú, mas estavam novos e com vida. Damião não se conteve de tanta felicidade. Por muitas e muitas semanas, o que ele só fazia era brincar com seus bonecos dentro do porão. Passado um mês, sua irmão Catarina não aguentava mais de curiosidade, pois seu irmão estava sempre alegre e sorridente. Ela então resolveu ir no porão para ver o que estava acontecendo... Chegando lá, ela se deparou com seu irmão brincando com os bonecos velhos. Catarina então disse:
_ O que está fazendo com esses bonecos velhos?
Damião então respondeu:
_ Estou brincando com meus bonecos que são novos e cheios de vida!
Catarina retrucou:
_ Novos? Esses bonecos estão caindo aos pedaços. _ E ele disse:
_ Depende da forma que você vê!
Damião então resolveu ajudar sua irmã a sonhar como ele, ele colocou os bonecos dentro do baú, trancou e disse:
_ Pense no que você deseja e tenha fé.
Catarina se concentrou, pegou a chave, rodou no baú, abriu e ficou espantada com aquilo que estava acontecendo. Os bonecos velhos e enferrujados se transformaram, como seu irmão havia dito. Catarina e Damião tiveram o melhor natal de suas vidas.
Muito tempo depois, seus pais fizeram uma faxina no porão, e jogaram muitas coisas fora, incluindo o baú. Catarina e Damião não acreditavam que iriam ficar sem o baú. Ele ficou muito triste e, antes que o baú fosse jogado fora, eles o abriram pela última vez. Damião rodou a chave e se espantou, dentro dele não havia mais nada, somente um papel sujo e amaçado escrito: “Nunca Deixe de Sonhar”.

Pedro - 26

A passagem

Márcio estava brincando com seu cachorro no sótão da sua nova casa, quando viu um baú muito antigo. Ressabiado, ficou olhando por um longo tempo. Tomou coragem e abriu o baú lentamente. Curiosamente, havia poucos objetos em relação ao seu tamanho. Mas, o que chamou mais a atenção de Márcio, além daquela linda bússola, foi um pergaminho. Desenrolou aquele documento e ficou espantando, porque havia uma espécie de mapa que dizia ser uma passagem subterrânea.
Curioso, foi atrás para saber onde daria. Subiu 4 quarteirões de sua rua, achou um beco. Quando resolveu entrar, Covarde, seu cão, latiu e tentou puxá-lo para trás. Decidido, Márcio entrou no beco e percebeu um pequeno estábulo. Entrou e achou a tal passagem subterrânea. Quando ele pôs a primeira perna para descer, um poderoso jato de luz o encobriu, levando ele para outra dimensão.
Márcio desnorteado acordou, e quando olhou em sua volta percebe que voltou no tempo, e estava 1.000.000 de anos atrás, na era jurássica. Por sorte, estava levando suprimentos, uma lanterna, e mantimentos. Vendo ao seu redor imensas criaturas, percebeu que Covarde não estava perto dele, e deduziu que ele ficou no mundo humano. Márcio caminhava.. caminhava.. tentando descobrir algum jeito de voltar ao mundo humano. Até que um bando de dinossauros o acharam. Ele correu o mais rápido que pôde, num desespero sem fim. Tropeçou numa pedra e ficou encurralado frente a frente com as criaturas. Quando elas foram atacar, uma rede enorme aparece para encobrir as feras, aí que aparece Wander, um jovem misterioso, e pede para Márcio segui-lo rapidamente.
Márcio o faz e chegando lá, Wander lhe ofereceu uma espécie de alimento. Ele perguntou quem era ele. Respondendo, Wander disse que era um morador desse mundo. Wander questiona por que Márcio estava num mundo como esse e ele contou que achou um pergaminho... Espantado, Wander pergunta se por acaso esse pergaminho estava num baú na mesma rua onde Márcio morava. Ele disse que sim, aí Wander disse que por coincidência caiu na mesma passagem que ele há poucos anos, na mesma casa, no mesmo beco.
Três dias depois.. Wander e Márcio decidiram procurar um caminho de volta, Wander disse que havia apenas um: o lago negro. Eles encontram, mas de repente aparece uma criatura, uma serpente gigante. Wander briga com ela, uma luta brutal. Ele, com seu punhal, consegue deter a fera por instantes, falando para Márcio pular no lago e descer até as profundidades. Wander muito ferido desmaia, Márcio se vê na situação de salvar seu novo amigo ou voltar para seu mundo. Até que ele tem uma ideia maluca, pega Wander pelas costas, e pula insanamente pelo lago e vê um buraco, e não tendo dúvida entra nele... até que com outro jato de luz volta ao seu mundo... Encontra Covarde deitado na rua. Wander acordou e fez a seguinte pergunta.
- Por que você, ao invés de ir para a passagem de volta ao seu mundo, preferiu me salvar, Márcio?
Márcio, com um olhar gentil, responde.
- Simples, amigo, pelo mesmo fato de você ter me salvado contra aquelas criaturas. Wander dá uma olhada para Márcio e dá umas gargalhadas e sai misteriosamente pelas ruas... Enquanto Márcio pega o pergaminho e escreve na passagem onde ficaria o beco: A PASSAGEM...

Tiago - 32

A casa dos sonhos

Sérgio e Marlon estavam brincando na rua de baixo da casa deles, quando avistaram uma casa abandonada, com uma parte do muro derrubada. Essa casa era muito grande e com uma arquitetura bem antiga. Curiosos, entraram no lote para verem mais de perto. Quando entraram no quintal, ficaram horrorizados com a bagunça, já que a casa era abandonada. Aí Sérgio disse para Marlon:
- Marlon, vamos entrar na casa pra ver se é mal assombrada?
Marlon respondeu:
- Vamos! Claro!
Aí os dois continuaram entrando lote adentro e chegaram na porta que rangia ao balançar dos ventos, e eles viram que todas as janelas estavam trancadas e só a porta estava entreaberta. Aí Marlon perguntou:
- Entramos ou não?
Sérgio responde:
- Mesmo que eu esteja com medo, já estamos aqui, então vamos.
Então Marlon e Sérgio abriram a porta e vislumbraram algo que nunca haviam visto antes: uma casa perfeita. Limpa, arrumada, mas com móveis muito antigos. Eles adentraram mais e fecharam a porta que tinha trancas de ouro por dentro. Mas os dois garotos não sabiam o que dizer, não tinham palavras para o que viam. Tanto que continuaram a entrar na casa e chegaram na cozinha, e viram uma cozinha limpa, brilhando, com biscoito em cima da mesa e bastante doces nos armários, e eles não pensaram duas vezes, já saíram atacando os doces e atacando os biscoitos. Depois de se encherem, eles começaram a se perguntar que casa era essa? Que por fora é tudo destruído e por dentro é uma beleza. Eles continuaram curiosos e queriam saber mais dessa casa, mas Marlon que parecia um pouco mais assustado e nervoso e com mais medo, disse a Sérgio:
- Pronto, já vimos o que tínhamos que ver. A casa está limpa e já comemos. Alguém ainda mora aqui.
Sérgio disse:
- Não. Esta casa está abandonada. Há anos não mora ninguém aqui. Vamos continuar a ver a casa?
Marlon respondeu:
- Não quero voltar pra casa, estou assustado, vou aproveitar e contar pros meus pais sobre isso.
Sérgio respondeu:
- Ninguém sai daqui até porque eu escondi a chave. Vamos subir e ver o que tem lá em cima.
Aí os garotos continuaram subindo e viram um quarto com algumas luzes acesas. Eles entraram e viram com os olhos brilhando que o quarto tinha tudo que garotos daquela idade queriam: videogames, televisão, brinquedos, etc... E começaram a jogar, a jogar, a jogar... até que Marlon, mesmo se divertindo, disse a Sérgio:
- Estou com um mau pressentimento que não deveríamos estar aqui hoje.
Sérgio respondeu:
- Você é doido? Imagina se não estivéssemos aqui, não veríamos toda essa maravilha, comida que nunca acaba, videogames à vontade.
Marlon se acalmou e continuou jogando e a se divertir. Mas eles não lembravam que naquele dia, e em algumas horas, estava marcado a demolição daquela casa. E vidrados naquele videogame e tudo o que a casa oferecia, eles não escutaram as máquinas e infelizmente foram demolidos junto com a velha casa que era o sonho de vários garotos.

Matheus Helton - 23

(Sem título)

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar… tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de cada um, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão. Chegando lá ficaram espantados com um monte de brinquedos novos e até brilhando. Eles estavam com medo por que não sabiam de quem era aqueles brinquedos e o por que estavam naquele porão que eles nunca tinham visto. Mais a curiosidade era muita e eles deixaram o medo de lado e logo, atacaram aquela montoeira de brinquedo e começaram a se divertir quando, de repente, ouviram barulhos estranhos vindo do fundo do porão e pela porta da frente aparece a mãe deles furiosa e começa a xingá-los, falando que eles não poderiam entrar ali e de que modo eles acharam aquele lugar. Mesmo com a mãe brava começaram a perguntar de quem era aqueles brinquedos. Damião foi o primeiro:
- Mãe, de quem são estes brinquedos e por que nunca falou desse lugar para nós?
A mãe com o rosto desesperado, fala com seus filhos para não fazerem mais perguntas e mandou eles subirem para almoçar. Na mesa, todos calados e tentando descobrir o porquê sua mãe não quis falar daquele assunto. E Catarina resolve quebrar o silêncio e fala com a mãe:
- Mãe, eu tenho duas perguntas para fazer para você. A primeira é: por que a senhora escondeu esse tempo todo aquele quarto de brinquedos? E a segunda: por que ficou com raiva quando Damião te fez a pergunta???
A mãe novamente pediu para que os filhos não tocassem no assunto e falou que um dia contaria tudo para eles!
E com isso os meninos terminaram de almoçar e cada um foi para um canto, Catarina e Bruno, seu irmão mais novo, foram fazer lição de casa. Andréa, filha de criação, foi ajudar a mãe a arrumar a cozinha e Damião foi para o quintal tentar entender o que estava acontecendo.
Andréa aproveitou o momento e tentou tirar alguma palavra ou alguma coisa de sua mãe sobre o quarto de brinquedos.
- Mãe, a senhora está mais calma agora?
E a mãe responde:
- Um pouco minha filha.
Andréa então aproveita:
- Então me reponde uma coisa. Por que aqueles brinquedos estão parados lá naquele porão empoeirado e os brinquedos mesmos não tem nenhuma poeirinha sequer?
E dona Judite resolve falar uma parte daquilo para sua filha.
- Aqueles brinquedos são do seu pai. Vocês sabem que o seu pai é obcecado por brinquedos.
- Mas como assim, mãe? O papai morreu há dez anos, como pode ser dele os brinquedos e como ele pode cuidar muito bem deles? Essa história está muito mal contada. De quem é aquilo e por que nunca disse nada sobre isso para a gente?
- Calma, filha. Não faça perguntas em cima de perguntas. Senta aqui que eu vou te explicar. O seu pai sempre me falava que ele nunca iria abandonar seus brinquedos nem mesmo depois de sua morte e isso está acontecendo. É ele quem toma conta daquilo tudo. Eu não sei como, mas uma vez eu tentei tirar aqueles brinquedos de lá e eu não sei como aconteceu, mas a porta se trancou sozinha e eu não conseguia abrir. Só consegui sair de lá depois que voltei tudo para o lugar. Aí eu me lembrei das palavras de seu pai. Eu só não contei sobre isso para vocês porque eu tinha medo de vocês quererem brincar com os brinquedos e acontecer algum mal com vocês, minha filha.
- Mas mãe, ele é o nosso pai, como ele poderia fazer um mal para a gente, e ainda morto?
- Ah, minha filha, obcecado como o seu pai era, eu não duvido de nada.
- Entendi mãe, mas só que agora eu estou com bastante medo.
- Não, minha filha, não precisa ter medo, pois ele só fica lá em baixo no porão e eu quero que você me prometa que não irá no porão mais e não vai comentar esse assunto com os seus irmãos.
- Ok, mãe. Pode deixar, vou ser obediente.
E enquanto isso Damião pensava em um jeito de descobrir aquilo tudo, e resolveu ir lá no porão novamente, mesmo sabendo que a mão os proibiu de ir lá. Chegando lá, ele vê os brinquedos de outro jeito e nem liga, e começa a tocar nos brinquedos e o barulho volta a acontecer no porão. O mesmo barulho de mais cedo, e ele continuou observando se tinha alguém lá e de onde vinha o barulho. Ele escutava o barulho, mas não conseguia ver ninguém.
Dona Judite resolveu contar para os seus outros 3 filhos e pede para Andréa ir chamá-los. E chega até a sala Bruno, Catarina e Andréa não achou o Damião. Sua mãe pede para ela o procurar.
E o primeiro lugar que ela foi procurá-lo foi no porão, pois sabia que Damião iria querer descobrir o que estava acontecendo. E lá estava ele com a cara assustada e Andréa já desconfiava do que tinha acontecido. Chamou ele e falou:
- Damião, você não pode ficar aqui.
- Por que não posso? Você virou minha mãe agora, é?
- Não virei. A minha mãe falou para nós não virmos aqui mais.
- Sim, e por que então você está aqui?
- É por que minha mãe falou para eu te chamar que ela está querendo conversar com todos nós.
E ele não quis saber de conversas e falou que só sairia depois que ele descobrisse aquilo tudo. Andréa viu que iria ser difícil convencê-lo sair dali naquele momento e resolveu contar ela mesmo.
Damião assustado resolveu sair dali logo, trancou a porta do porão e subiu. Chegando na sala, a mãe perguntou:
- Por que vocês sumiram? E que cara é essa de assustado?
Andréa foi logo falando.
- Mãe eu já contei tudo para ele. Ele estava lá em baixo e falei que a senhora estava chamando ele. Damião falou que não sairia de lá enquanto não descobrisse o que estava acontecendo e acabei contando.
E a mãe meio que chateada falou:
- Por um lado foi bom por que senão eu iria ter que contar tudo de novo, e por outro eu não gostei por que você me prometeu não contar pra ninguém.
Andréa pediu desculpas para a sua mãe e se sentou.
E a mãe falou:
- Vocês entenderam o porquê de eu não contar nada para vocês??
E todos respondem que sim. E falam com a mãe que não iriam pisar lá mais.
A mãe ficou feliz com o entendimento dos filhos e perguntou para eles o que que ela deveria fazer com o aquela parte do porão. E eles responderam que deveria ficar do mesmo jeito que sempre foi! E assim eles seguiram suas vidas como se nada tivesse acontecido...

Marcos Vinícios Brito - 19

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A porta misteriosa

Os irmãos Catarina e Damião haviam encontrado uma estranha e pequena porta na parede do porão, mas sua mãe interrompeu a brincadeira chamando-os para se deitar… tiveram de conter a curiosidade para o dia seguinte. Quase não conseguiram dormir. Passava mil coisas pela cabeça de Catarina, ficava imaginando se por trás daquela porta estaria uma fada madrinha ou qualquer coisa do tipo, enquanto isso Damião esperava por uma galáxia e alienígenas, mas enfim pegaram no sono. No outro dia, chegando em casa depois da aula, foram direto ao porão descobrir os segredos daquela misteriosa porta. Como Damião era mais velho que Catarina, tentava fazer medo em sua ingênua irmã com histórias de terror e Catarina se borrava de medo. Enquanto Damião sorria sozinho de sua irmã, Catarina se aproximava da porta e escutava um barulho, espantada com aquele som ficava com mais medo ainda de descobrir o que havia naquele cômodo. Damião se aproxima da porta e resolve abri-la.
Ao abrir a porta, os irmãos dão de cara com um rato meio fora do normal, muito grande e peludo, Catarina se assusta muito e começa chorar. Damião tentando conter o choro da irmã encontra um baú e começa a mexer em tudo que estava lá dentro. Catarina observa o irmão e pergunta:
- Dandam, o que está fazendo?
Damião responde:
- Estou procurando alguma coisa divertida pra gente brincar.
Catarina continua a observar o irmão e fica cada vez mais curiosa.
De repente Damião com um ar de felicidade exclama:
- Olha, Catarina, o que eu achei nesse baú!
Catarina não entende o que era tão inesperado assim e pergunta:
- O que é isso? Um tanto de roupa velha, Dandam?
Damião fala:
- Não Catarina, é uma roupa de pirata e adivinha só, tem uma fantasia de fadinha também, e vários brinquedos legais. Podemos transformar esse porão em um castelo mágico e convidar todos os nossos amiguinhos para brincar conosco. Mais do que depressa Catarina e Damião levaram o baú para o quarto e chamaram todas as crianças da vizinhança para brincar junto.
No dia seguinte, Catarina e Damião estavam voltando da escola, quando viram uma criança com roupa velha e rasgada sentada na calçada de sua casa. Ao passar ficaram observando aquela menina pobre e sem ninguém. Catarina como sempre muito curiosa resolve perguntar a sua mãe:
- Mamãe? Aquela menininha não tem família não?
E sua mãe responde:
- Filhinha, eu não sei, mas parece que ela está com um pouco de fome. Vamos levar algo para ela comer?
Rapidamente Damião pegou umas bolachas e Catarina um suco. Abriram a porta e começaram a conversar com a pobre garota. Então convidaram ela para brincar também com os brinquedos do baú.
Ao anoitecer a menininha foi embora e a mãe de Catarina e Damião observou o ato de bondade dos filhos e resolveu fazer uma boa ação. Se aproximou dos filhos e disse:
- O que vocês acham de amanhã irmos até a creche onde essa garotinha fica e doar todos esses brinquedos?
Catarina e Damião ficaram muito felizes e empolgados, foram dormir bastante ansiosos para que chegasse logo a hora da doação.
Na manhã seguinte, Catarina levantou e foi logo ajeitando algumas roupas e umas bonecas para levar. Damião foi organizando os brinquedos do baú feliz da vida.
Chegando na creche, Damião e Catarina ficaram surpresos com tanta criança e pouco brinquedo e então começaram a distribuir biscoitos que a mamãe tinha feito. A tarde foi passando e eles se divertindo muito: brincando, dançando, pulando, tudo numa alegria inexplicável.

Foi anoitecendo e os irmãos tinham que se despedir das crianças, então dividiram os brinquedos, assim cada criança teria a mesma quantidade.
Catarina e Damião ficaram muito satisfeitos e felizes por poder ajudar aquelas crianças e sua mãe ficou muito orgulhosa por saber que tinha filhos tão maravilhosos assim.

Ainara - 01